domingo, 31 de julho de 2016


Messi volta a jogar após trauma, e Barcelona vence amistoso cheio de presepadas



No jogo que marcou o retorno de Lionel Messi aos gramados após o trauma da derrota na final da Copa América Centenário - que resultou em sua aposentadoria da seleção argentina-, o Barcelona bateu o Celtic por 3 a 1, neste sábado, em Dublin, na Irlanda, em partida válida pela estreia do torneio amistoso International Champions Cup.
Com um novo visual, marcado pelos cabelos loiros, Messi começou como titular e jogou os primeiros 45 minutos, se destacando por dar um lançamento espetacular para Luis Suárez cruzar rasteiro e Munir, que substituiu o ausente Neymar (com a seleção brasileira nos Jogos Olímpicos do Rio 2016), marcar o terceiro golblaugrana na partida.
Antes disso, o turco Arda Turan, muito criticado pelas atuações apagadas na temporada passada, havia marcado um golaço para abrir o placar. Logo aos 11 minutos, Aleix Vidal, substituto de Daniel Alves, fez grande jogada pela direita, achou Turan na entrada da área e o meia deu um lindo chute colocado, no ângulo do goleiro Gordon.
A primeira etapa ainda foi marcada por duas presepadas daquelas. A pior acontecue aos 29, quando o goleiro Masip tocou para o jovem zagueiro José Martínez e o garoto revelado na base do Sevilla errou o domínio de forma bisonha. Griffiths, que não tinha nada a ver com isso, aproveitou a sobra de bola e empatou para o Celtic.
Um erro absurdo para o jogador de 23 anos, que chegou à Catalunha agora.
Menos mal para o Barça que, logo no lance seguinte, Cámara, revelação trazida do Villarreal, cruzou e o zagueiro Ambrose, da equipe escocesa, fez gol contra para deixar os espanhóis novamente na frente em Dublin.
No segundo tempo, os dois times fizeram diversas substituições e praticamente rodaram todo o elenco, com a partida caindo de ritmo, e o placar permanecendo em 3 a 1 até o apito final.
Destaque para a entrada do zagueiro brasileiro Marlon, contratado recentemente do Fluminense, que fez sua estreia aos 15 minutos da etapa complementar pelo Barça.
O clube comandado por Luis Enrique agora volta a campo na próxima quarta-feira, às 15h05 (horário de Brasília), para enfrentar o campeão inglês Leicester, em outro jogo daInternational Champions Cup.
Os blaugranas ainda jogarão contra Liverpool (também pelaICC) e Sampdoria, pelo Troféu Joan Gamper, antes do início oficial da temporada, no dia 14 de agosto, às 17h, contra o Sevilla, pela Supercopa da Espanha.




Leicester goleado pelo Paris Saint-Germain


vs                        





   O Leicester foi este sábado goleado pelo Paris Saint-Germain (4-0), naquele que foi o primeiro teste antes da estreia dos "foxes" Liga dos Campeões.
   O PSG abriu o marcador logo aos 26 minutos, com Edinson Cavani a converter uma grande penalidade depois de Amartey ter derrubado Jonathan Ikone. Apesar de Riyad Mahrez ter estado perto do empate pouco depois, Ikone aumentou a vantagem para os campeões franceses, antes de bisar no último minuto da partida. Lucas Moura também entrou na lista de marcadores.
Depois desta pesada derrota, o Leicester defronta o Barcelona na próxima quarta-feira, em Estocolmo. O pontapé de saída dos "foxes" na Premier League está marcado para dia 13 de agosto, frente ao Hull City.

segunda-feira, 25 de julho de 2016


                    

FUTEBOL


         

           França campeã europeia de sub-19 pela sétima vez




A França conquistou este domingo pela sétima vez o Campeonato da Europa de futebol de sub-19 após bater na final a Itália, por 4-0, na Alemanha.
Na Arena Rhein-Neckar, ao intervalo, os gauleses já venciam por 2-0, com golos de Augustin, aos seis minutos, e Blas, aos 19. Na segunda parte, Tousart, aos 82, e Diop, aos 90+2, confirmaram o triunfo da seleção francesa.
A França, que bateu Portugal nas meias-finais (3-1), levantou pela sétima vez o troféu, repetindo os feitos de 1983, 1996, 1997, 2000, estes quando ainda era Europeu de sub-18, 2005 e 2010.
Por seu lado, a Itália procura repetir o sucesso de 2003, ano em que venceu pela primeira e única vez o Campeonato da Europa da categoria.


domingo, 10 de julho de 2016


Portugal e França disputam hoje a final do Euro 2016



Depois de um mês, a Euro 2016 chega neste domingo, 10 de julho, à sua decisão. A final é inédita. No Stade de France, em Saint-Dennis (região metropolitana de Paris), Portugal, presente em uma final pela segunda vez, terá pela frente a França.

Portugal

Na primeira vez que Portugal esteve em uma decisão da Eurocopa, em 2004,protagonizou uma grande decepção. Foi quando o país foi sede do torneio e viu sua seleção chegar à decisão como favorita diante da Grécia. Os gregos, que sequer se classificaram para a Euro 2016, venceram por 1 a 0 alcançando seu único título em 15 edições da competição.
Agora, os portugueses fazem o papel que os gregos exerceram há 12 anos. Chegam como azarões para a decisão depois de uma campanha medíocre. Foi a primeira equipe na história ao conseguir superar a fase de grupos sem ter conseguido uma vitória sequer. Os três empates lhe deram uma vaga nas oitavas de final graças à repescagem.
Nas oitavas, a seleção de Portugal foi dominada pela Croácia, empatou no tempo normal (0 a 0) e venceu graças a um gol nos minutos finais da prorrogação quando tomava um sufoco dos croatas. Nas quartas, depois de igualdade no tempo normal (1 a 1) e extra (0 a 0) com a Polônia, precisou da decisão de pênaltis para sobreviver. A primeira e única vitória foi obtida nas semifinais, quando passou por País de Gales por 2 a 0.
Com 112 finalizações, Portugal chega à decisão como equipe que mais vezes tentou acertar o arco adversário. A média é de quase 19 tentativas por partida. O problema foi a falta de eficiência. Menos de um terço (32%) dos chutes teve a direção certa e apenas 7% se tornaram gol. Média de 1,33 por jogo.
Outra característica marcante da seleção portuguesa comandada por Fernando Santos é uma intensa troca de passes. Foram 3058 ao longo da competição. Somente a Alemanha, que tem justamente como principal estratégia manter a bola o mais tempo possível, deu mais passes que Portugal.  Os portugueses, com índice de 87% de acerto nos passes, têm média de 53% de posse de bola em seus jogos.
Para a final, o treinador poderá contar com o retorno do meia William Carvalho. O jogador do Sporting, que tem 24 atuações pela seleção sem ter marcado gols, ficou fora da semifinal devido a suspensão por acúmulo de cartões amarelos.
Quem também tem chances de voltar ao time é o zagueiro Pepe. O brasileiro naturalizado, contundido, foi outro que desfalcou a equipe contra Gales. Está em processo de recuperação e é bastante provável que tenha condições de atuar. Se isso acontecer, muito provavelmente será titular. Afinal, o jogador do Real Madrid, de 33 anos, conta com a experiência de 76 partidas e três gols marcados com a seleção de Portugal.

França

Os franceses começaram o torneio como favoritos. Contavam, a seu favor, com o histórico recente de competições importantes que sediaram. Foram campeões da Eurocopa de 1984 e também da Copa do Mundo de 1998. Além disso, o time mostrava um imenso potencial ofensivo, com jogadores como Griezmann, Giroud e Martial, e um meio-campo criativo, destacando Payet, que também parte para o ataque de forma incisiva, e Paul Pogba.
O time custou a engrenar.  Passou por Romênia (2 a 1) e Albânia (2 a 0) nos dois primeiros jogos com gols no final das partidas. Mas garantiu, como era esperado, a classificação com uma rodada de antecipação e graças a um empate sem movimentação do placar assegurou o primeiro lugar do grupo A.
O maior susto veio nas oitavas de final. Depois de sair em desvantagem no marcador, virou para cima da Irlanda fazendo 2 a 1. Parece que esse resultado produziu o ganho de confiança que os donos da casa necessitavam. Na quartas, a França massacrou a surpreendente Irlanda e definiu o jogo no primeiro tempo. O placar final foi de 5 a 2.
O teste mais foi a tetracampeã Alemanha. Nas semifinais, os franceses colocaram os germânicos para arrumar as malas com um 2 a 0 sem maiores sustos. Isso provou o crescimento da França.
O time detém a melhor média de gols por partida da competição. São 2,2 por jogo. Isso com média de 56% de posse de bola e 88% de acerto nos passes. Dos cinco primeiros colocados na artilharia, três são da seleção mandante. Griezmann lidera a listagem com quatro tentos. Giroud e Payet estão logo a seguir com três, mesmo número de Cristiano Ronaldo.
Para o confronto de domingo, o técnico Didier Dechamps não tem qualquer atleta suspenso e, aparentemente, nenhum atleta deixou a partida contra a Alemanha com contusão séria.

Retrospecto

A França tem uma ampla vantagem nos duelos contra Portugal ao longo da história. Foram 24 os encontros com 18 vitórias francesas. Os portugueses ganharam cinco vezes e aconteceu somente um empate.
As últimas dez partidas entre as seleções foram vencidas pelo país sede da Euro 2016. A mais recente aconteceu em setembro de 2015. Em amistoso, a França marcou 2 a 1.
Todos os encontros em competições oficiais também tiveram os franceses como ganhadores.  As equipes se encontraram pela primeira vez na Eurocopa de 1984. A França marcou 3 a 2 em seu caminho para o título. Na Euro 2004, a vitória foi por 2 a 1. Na Copa do Mundo de 2006, o sucesso veio por placar mínimo.

Perspectiva

Diz o ditado que uma andorinha não faz verão. Cristiano Ronaldo derruba o provérbio. Único jogador de alto nível na seleção de Portugal conseguiu carregar o time, apesar de estar claramente com restrições físicas, até a decisão.
Porém, futebol é conjunto. Nesse quesito, a França tem um número muito maior de jogadores capazes de decidir um jogo e mostrou evolução tática e técnica ao longo da competição. 








quinta-feira, 7 de julho de 2016

EURO 2016

                                                             ALEMANHA X FRANÇA

Jogo: Alemanha x França
Data: 7/7/2015 – 16h (horário de Brasília)


Duas seleções campeãs mundiais decidem nesta quinta-feira, 7 de julho, o segundo finalista da Euro 2016. Alemanha e França se enfrentam no estádio Vélodrome, em Marselha, a partir de 16h (horário de Brasília).  O ganhador avança à final, marcada para o domingo, 10 de julho.

Alemanha

Os alemães mostram na edição de número 15 da Eurocopa o futebol que a levou a conquistar a Copa do Mundo de 2014, no Brasil. O quarto título mundial da Alemanha veio baseado em um time com muita posse de bola, eficiente no passe e defesa forte. O ataque é que não segue o ritmo dos outros setores.
Na Euro 2016, os germânicos conseguem ter a pelota, em média, durante 63% do tempo e erram apenas um a cada dez passes trocados. Isso gerou, na linha final de produção, 91 tiros a gol . Dessas finalizações, contudo, apenas pouco mais de um terço (34%) tiveram a direção da meta e somente 8% viraram gol.
Falta aos alemães um eficiente homem de referência na frente. No Mundial, o veterano Klose, mesmo sem estar no melhor de seu condicionamento físico, era esse atacante. Com sua aposentadoria, Mario Gomez, bastante inferior ao antecessor, assumiu a posição.
Para o jogo contra os franceses, no entanto, o técnico Joaquim Low muito provavelmente não poderá contar com Gomez. O centroavante de 30 anos do Besiktas (Turquia), com 68 partidas na seleção e 29 gols, está machucado e as chances de ser liberado são pequenas, de acordo com as informações oficiais.
Não é o único problema médico da seleção da Alemanha. Para as semifinais, é difícil que o importante meia Sami Khedira, 29 anos, da Juventus (Itália), com 65 partidas da seleção e cinco gols, esteja à disposição do técnico.
Também machucados, porém com chances maiores de recuperação para encarar a França, estão o meia Bastian Schweinsteiger, 31 anos, do Manchester United (Inglaterra), com 119 partidas e 24 gols, e o zagueiro Jerome Boateng, 27 anos, do Bayern de Munique, com 64 jogos e um tento.
No entanto, a única ausência certa até agora na Alemanha será do zagueiro Mats Hummels, 27 anos, que era do Borussia Dortmund e vai defender o Bayern de Munique na próxima temporada. O jogador, que tem 50 partidas e quatro gols com a camisa da seleção alemã, recebeu o segundo cartão amarelo no duelo contra a Itália e está suspenso.

França

As estatísticas da seleção francesa até agora na Euro 2016 mostram bastante similaridade com a produção da Alemanha. Trata-se de um time que gosta de ter a posse de bola (55%, em média nos cinco jogos realizados) e erra poucos passes. O índice de aproveitamento nesse quesito é de 88%.
Apesar de ter  jogadores ofensivos (meias e atacantes) muito mais talentosos que os alemães, o  número de finalizações da França é ligeiramente inferior ao da Alemanha (87). Mas isso se explica pelo fato de os donos da casa terem decidido seus confrontos nas quartas e oitavas de final no tempo regulamentar. Os alemães precisaram da prorrogação e decisão por pênaltis para superar a Itália e garantir seu lugar nas semifinais.
Quando é analisada a eficiência das finalizações, a França acertou exatamente um terço  no alvo. Pouca coisa a menos que a Alemanha, e transformou quase 13% delas em gol. Aí sim, uma diferença bastante significativa em relação aos rivais das semifinais.
Outra grande diferença entre os dois semifinalistas são as condições físicas dos atletas. O técnico Didier Deschamps não tem um jogador sequer aos cuidados do departamento médico e conta com todo o elenco à sua disposição para definir a equipe que vai enfrentar a Alemanha. Inclusive o volante Kanté, que cumpriu suspensão automática na goleada,  por 5 a 2, sobre a Islândia nas quartas de final.

Retrospecto

A França leva ligeira vantagem no histórico de confrontos com a Alemanha. Venceu 12 das 27 partidas realizadas. Os alemães ganharam dez e aconteceram cinco empates. O mais recente dos confrontos ocorreu em novembro de 2015 e os franceses marcaram 2 a 0.
Porém, quando são levadas em conta apenas competições oficiais, a balança pende para o lado alemão. Em 2014, na Copa do Mundo do Brasil, a França esteve no caminho do time que viria a conquistar o título. Perdeu por 1 a 0 e teve que voltar para casa mais cedo.
Na Copa de 1986, os franceses também tiveram os alemães como rivais e perderam por 2 a 0. No Mundial de 1982, houve empate em 3 a 3. A única vitória da França em cima dos alemães em mundiais aconteceu em 1958. Foi por 6 a 3.

Perspectiva

É saudável aguardar até pouco antes do início da partida para uma melhor análise. Os muitos problemas médicos enfrentados pela Alemanha podem fazer muita diferença. Especialmente no caso do zagueiro Boateng. Não que seja um jogador extraordinário. Porém, com o titular Hummels já está suspenso, a perda desse atleta significaria fazer com que os alemães fossem para a semifinal com uma zaga reserva.
A maior questão em relação à França fica por conta do comportamento dos atletas diante da pressão de avançar para uma final dentro de casa. Até agora, o time só produziu um futebol realmente convincente no primeiro tempo da partida contra a Islândia. Fora esse período, mostrou dificuldades para impor seu favoritismo. Isso contra rivais que não apresentam o mesmo perigo que a Alemanha.
Dificilmente se verá uma partida em que as duas equipes se lancem ao ataque em busca da vitória desde o primeiro minuto. O mais provável é que ambos adotem uma estratégia conservadora. Isso faz da aposta no empate uma boa opção.


Euro 2016

FlagAlemanha XFlagFrança
 - 
07/07/2016




quarta-feira, 6 de julho de 2016

Euro 2016






Portugal x País de Gales




Depois de ultrapassar a Polónia, Portugal enfrenta a seleção do País de Gales, num dos jogos das meias-finais deste Campeonato da Europa. O zero a zero dá-lhe a conhecer as curiosidades estatísticas do encontro:
  • Portugal e País de Gales vão defrontar-se pela quarta vez; a seleção nacional venceu dois jogos, enquanto os galeses apenas um.
     
  • Este será o primeiro duelo em competições oficiais entre as duas seleções, uma vez que os três encontros anteriores foram em amigáveis.
     
  • A última vez que as duas formações se defrontaram foi em 2000, num amigável disputado em Chaves, com vitória lusa por 3x0.
     
  • A única partida em que o País de Gales venceu Portugal foi em 1951 (2x1).
     
  • Portugal vai disputar a sua quinta meia-final de Europeus. Para já, o saldo é negativo: três eliminações (1984, 2000 e 2012) e uma qualificação (2004).
     
  • Juntando Europeus e Mundiais, esta será a sétima meia-final em que Portugal participa, com saldo bastante desfavorável: cinco eliminações e apenas uma qualificação.
     
  • Portugal é a equipa que está há mais tempo invicta em Europeus: ao todo, a seleção das quinas não perde na competição há nove jogos.
     
  • Em competições oficiais, Portugal não perde há 12 partidas.
     
  • Juntando os últimos jogos pela Grécia e os duelos por Portugal, Fernando Santos não perde um encontro em competições oficiais há 15 jogos.
     
  • Só a Alemanha tem mais presenças do que a seleção nacional em meias-finais do Europeu (oito). Portugal ocupa o segundo lugar, juntamente com França, Holanda e União Soviética.
     
  • Portugal é a seleção não campeã europeia com mais presenças em meias-finais do Euro.
     
  • O País de Gales disputa uma meia-final de uma grande competição pela primeira vez na história.
     
  • Desde 1996 (República Checa) que uma seleção estreante em Europeus não chegava tão longe na prova.
     
  • O País de Gales é a 19.ª seleção a participar nas meias-finais do Campeonato da Europa.
     
  • Os galeses marcaram em todos os jogos deste Europeu, tendo o segundo melhor ataque da prova (dez golos marcados).
     
  • A formação do País de Gales é, a par da França, a seleção com mais vitórias neste Euro 2016 (quatro).
     
  • Desde 1996 que uma seleção britânica não chegava às meias-finais do torneio (Inglaterra).
     
  • O País de Gales chega a este jogo com menos 60 minutos jogados que Portugal, uma vez que ainda não necessitou de qualquer prolongamento, ao contrário da seleção nacional, que teve de disputar 30 minutos extra nos jogos frente à Croácia e à Polónia.